O PAPEL DAS EMPRESAS JUNIORES NO ECOSSISTEMA DO ENSINO DE EMPREENDEDORISMO

Autores

  • Wellington dos Reis Brunório
  • Patrícia Viveiros de Castro Krakauer

DOI:

https://doi.org/10.24325/issn.2446-5763.v8i22p132-161

Palavras-chave:

Empreendedorismo, Empresas Juniores, Ecossistema Empreendedor, Ensino de Empreendedorismo

Resumo

Os pesquisadores reconhecem a importância das atividades práticas para a educação empreendedora e as empresas juniores passaram a ter também esse enfoque, passando a ser um dos espaços possíveis para o ensino dessa temática. A discussão teórica mostrou uma lacuna e a presente pesquisa buscou, então, verificar de que forma as empresas juniores se inserem no ecossistema do ensino de empreendedorismo. Trata-se de uma pesquisa exploratória, qualitativa, sendo realizado levantamento de dados secundários e primários. Como resultado foi verificado que as empresas juniores são espaços fundamentais para a aprendizagem prática, onde os alunos podem desenvolver habilidades empreendedoras que podem impactar a sociedade. Esta pesquisa contribui com instituições de ensino superior que podem utilizar o mapa do ecossistema de ensino de empreendedorismo para repensar os espaços possíveis para se ensinar empreendedorismo, especialmente a empresa júnior como uma possibilidade para tal. Também contribui academicamente com o modelo de ecossistema do ensino de empreendedorismo, ainda em fase de validação empírica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Wellington dos Reis Brunório

ETEC Dr. Carolino da Motta e Silva

Patrícia Viveiros de Castro Krakauer

Centro Universitário Campo Limpo Paulista – UNIFACCAMP

Referências

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Bervanger, E. & Visentini, M. S. (2016). Brazilian scientific publications on junior companies in administration area: a bibliometric study. Revista de Gestão USP, 23(3), p.197-211.
Brasil Júnior. (2015). Confederação Brasileira de Empresas Juniores. Estatuto da Confederação Brasileira de Empresas Juniores – Brasil Júnior 2015. Brasília. Disponível em: https://media.brasiljunior.org.br/uploads/cms/institutional/file/file/8/Estatuto_BJ_2015.pdf
Acesso em: 17/10/2018.
Brasil Júnior. (2016). Confederação Brasileira de Empresas Juniores. Planejamento Estratégico da Rede 2016-2018. Brasília. Disponível em: https://media.brasiljunior.org.br/uploads/cms/institutional/file/file/15/Brasil_Ju%CC%81nior_-_Planejamento_Estrate%CC%81gico_2016_-_2018__Revisa%CC%83o_2017___V.2_.pdf
Acesso em: 17/10/2018
Brasil Júnior. (2017). Confederação Brasileira de Empresas Juniores. Quem Somos. Disponível em: https://www.brasiljunior.org.br/conheca-a-brasil-junior
Acesso em: 28/07/2017.
Cesconetto, S. M. M., Nunes, T. S. & Moretto Neto, L. (2013). As empresas juniores no desenvolvimento de competências empreendedoras e gerenciais. Revista de Administração da UEG, 3 (2), p.118-141.
Etzkowitz, H. (2004). The evolution of the entrepreneurial university. International Journal of Technology and Globalisation, 1 (1), p. 64-77.
Etzkowitz, H. (2009). Hélice Tríplice: Universidade-Indústria-Governo – Inovação em Movimento, 1a ed., Porto Alegre: EDIPUCRS.
Etzkowitz, H. (2013). Anatomy of the entrepreneurial university. Social Science Information, 52 (3), p. 486-511.
Etzkowitz, H. & Zhou, C. (2017). Hélice Tríplice: inovação e empreendedorismo universidade-indústria-governo. Estudos Avançados, 31 (90), p.23-48.
Ferreira, E. & Freitas, A. (2013). Propensão Empreendedora entre Alunos Participantes de Empresas Juniores. REGEPE: Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, 2 (3), p.3-32.
GEM. Global Entrepreneurship Monitor. (2017). Disponível em http://gemconsortium.org/report/50012
Acesso em: 15/06/2018.
Gil, A. C. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.
Hashimoto, M. (2013). Centro de Empreendedorismo no Brasil (e-book). São Paulo: SEBRAE/SP.
Hashimoto, M., Krakauer, P. V. C. & Cardoso, A. M. (2018). Inovações nas técnicas pedagógicas para a formação de empreendedores. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, 12 (4), p. 17-38.
Hill, L. A., Conger, J. A. & Read, D. A. (2011). Você tem alto potencial? Harvard Business Review, Fevereiro.
Iizuka, E. S., Moraes, G. H. S. M. (2014). Análise do potencial e perfil empreendedor do estudante de Administração e o ambiente universitário: reflexões para instituições de ensino. Administração: Ensino e Pesquisa, 15(3), p. 593-630.
Isenberg, D. J. (2010). How to start an entrepeurial revolution. Harvard Business Review. Disponível em: https://hbr.org/2010/06/the-big-idea-how-to-start-an-entrepreneurial-revolution
Acesso em: 12/11/2017.
Isenberg, D. J. (2011). The entrepreneurship ecosystem strategy as a new paradigm for economic policy: Principles for cultivating entrepreneurship. Working Paper at The Babson Entrepreneurship Ecosystem Project. Disponível em: http://www.innovationamerica.us/images/stories/2011/The-entrepreneurship-ecosystem-strategy-for-economic-growth-policy-20110620183915.pdf
Isenberg, D. J. (2013). Worthless, Impossible and Stupid: How Contrarian Entrepreneurs Create and Capture Extraordinary Value. Cambridge, MA: Harvard Business Review Press.
Katz, J. A. (2003). The chronology and intellectual trajectory of American entrepreneurship education: 1876–1999. Journal of business venturing, 18(2), p. 283-300.
Krakauer, P.V.C. (2016). Empreendedorismo como disciplina: mapeamento das ideias fundamentais. Relatório de Pesquisa de Pós-Doutorado. Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Disponível na Faculdade.
Krakauer, P.V.C., Serra, F.A.R. & Almeida, M.I.R. (2017). Using experiential learning to teach entrepreneurship: a study with Brazilian undergraduate students. International Journal of Educational Management. 31(7), p. 986-999.
Krakauer, P.V.C., Krakauer, E. & Coda, R. (2020). Ensino de Empreendedorismo: Discussão de espaços e proposta de ecossistema. South American Development Journal Society, v. 5, n. 15, p. 293-318.
Lemos, P.A.B. (2012). Universidades e ecossistemas de empreendedorismo: a gestão orientada por ecossistemas e o empreendedorismo da Unicamp. Campinas: Editora Unicamp.
Lautenschlager, F. B. (2009). Percepção dos Graduandos sobre o Desenvolvimento de Competências em uma Empresa Júnior de Psicologia. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/92411
Acesso em: 17/10/2018.
Luna, I. N., Bardagi, M. P., Gaikoski, M. M. & Melo, F. D. S. (2014). Empresas juniores como espaço de desenvolvimento de carreira na graduação: reflexões a partir de uma experiência de estágio. Revista Psicologia Organizações e Trabalho, 14(4), p. 441-451.
Mattar, F. N. (2007). Pesquisa de Marketing. 4. ed. São Paulo: Atlas.
Middleton, K., Mueller, S,; Blenker, P., Neergaard, H. & Tunstall, R. (2014). Experience-based learning in entrepreneurship education-a comparative study of four programmes in Europe. Research in Entrepreneurship and Small Business, RENT XXVIII. Disponível em: http://publications.lib.chalmers.se/records/fulltext/203607/local_203607.pdf
Acesso em: 17/10/2018.
Moraes, G. H. S. M., Iizuka, E. S. & PEDRO, M. (2018). Effects of Entrepreneurial Characteristics and University Environment on Entrepreneurial Intention. Revista de Administração Contemporânea, 22(2), p. 226-248.
Neck, H. M., Meyer, G. D., Cohen, B. & CORBETT, A. C. (2004). An entrepreneurial system view of new venture creation. Journal of Small Business Management, 42 (2), p. 190-208.
Neck, H. M. & Greene, P. G. (2011). Entrepreneurship education: known worlds and new frontiers. Journal of Small Business Management, 49(1), p. 55-70.
Neck, H. M., Greene, P. G. & Brush, C. G. (2014). Teaching entrepreneurship: A practice-based approach. Northampton, MA: Edward Elgar Publishing.
Plonski, G. A. & Carrer, C. C. (2009). A Inovação Tecnológica e a Educação para o Empreendedorismo. Em USP 2034: Planejando o Futuro - Organizadores: Suely Vilela, Franco Maria Lajolo. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, p 107-135. Disponível em: http://www.iea.usp.br/iea/quem-somos/a-usp/a-inovacao-tecnologica-e-a-educacao-para-o-empreendedorismo/view
Acesso em: 17/10/2018.
Ranga, M. & Etzkowitz, H. (2013). Triple helix systems: An analytical framework for innovation policy and practice in the knowledge society. Industry and Higher Education, 27 (4), p.237-262.
Rodrigues, B. D., Sosa, J. M. B. & ROCHA, S. L. (2015). Análise da evolução das Empresas Juniores no mercado de serviços no Brasil. Revista Eletrônica Machado Sobrinho, 10 (1), p.34-42.
Rocha, E. L. C. & Freitas, A. A. F. (2014). Avaliação do ensino de empreendedorismo entre estudantes universitários por meio do perfil empreendedor. Revista de Administração Contemporânea, 18 (4), p. 465-486.
SEBRAE. (2017). Empreendedorismo nas Universidades Brasileiras 2016. Disponível em: https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/Relatorio%20Endeavor%20impressao.pdf.
Acesso em: 07/05/2017.
Singer, S., Amorós, J. E. & Arreola, D. M. (2015). Global entrepreneurship monitor global report 2014. Babson College, Universidad Del Desarrollo, University Tun Abdul Razak, Tecnológico de Monterrey, London Business School.
Valadão-Júnior, V. M., Almeida, R. C. & Medeiros, C. R. O. (2014). Empresa júnior: espaço para construção de competências. Administração: Ensino e Pesquisa, 15 (4), p. 665-695.
Vanevenhoven, J. (2013). Advances and challenges in entrepreneurship education. Journal of Small Business Management, 51(3), p. 466-470.

Downloads

Publicado

2022-05-03

Como Citar

Brunório, W. dos R., & Krakauer, P. V. de C. (2022). O PAPEL DAS EMPRESAS JUNIORES NO ECOSSISTEMA DO ENSINO DE EMPREENDEDORISMO. South American Development Society Journal, 8(22), 132. https://doi.org/10.24325/issn.2446-5763.v8i22p132-161

Artigos Semelhantes

> >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.